segunda-feira, 11 de março de 2013
cidades, encontros, caminhos e egocentrismo
Nenhuma cidade dorme. Há sempre uma estridente
gargalhada parecendo vir do nada, um cantar de pneus, uma porta
batendo, um grito abafado. E, por mais que o cotidiano torne turvo o
nosso olhar, nenhuma cidade é desprovida de encanto. Em uma encruzilhada
ou esquina, caminhos se encontram e se despedem. Sendo nas praças onde o
convívio prevalece. Pois, não são caminhos, são comuns destinos,
singulares referências geográficas de elaboradas formas geométricas, às
margens das ruas que passam, dos caminhos que se seguem. E, em casa,
diante do horizonte projetado pela janela, é que sua cidade desabrocha
de fora para dentro, quando você não se distingue dela e deixa de ser o
centro.
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